tag:blogger.com,1999:blog-41521834503923301052024-03-13T00:45:24.395-07:00GeistóriaTodos nós temos uma história para contar. A da nossa Terra dura hà 4600 M.A!João Brissoshttp://www.blogger.com/profile/10782975361298765776noreply@blogger.comBlogger11125tag:blogger.com,1999:blog-4152183450392330105.post-38381575534068917442008-12-08T10:53:00.000-08:002008-12-13T09:08:46.245-08:00Métodos da estratigrafia - Magnetostratigrafia<div><span style="font-family:arial;">Os métodos da estratigrafia classificam-se em paleontológicos, químicos e físicos. Quando aplicados ao estudo das rochas, estes métodos permitem o estabelecimento de correlações entre unidades estratigráficas e é essa a sua maior vantagem, todavia as suas aplicações não ficam por aqui. Eles também são usados para conhecer e descrever as rochas de um determinado local. </span><br /><br /><span style="font-family:arial;">O método que escolhi desenvolver é a <strong>magnetostratigrafia</strong></span><br /><br /><br /><span style="font-family:arial;"><strong>1- Pressupostos e características</strong><br />A existência do campo magnético terrestre era já conhecida desde os séculos XV e XVI, especialmente pelas observações dos navegadores portugueses e espanhóis nas suas viagens através da utilização da bússola.<br />Quando a estratigrafia se começou a impor como ciência e as rochas começaram a ser estudadas mais profundamente descobriu-se o “magnetismo remanescente” que mais não é que um magnetismo "fóssil" registado em minerais magnéticos e cuja polaridade indica a orientação do campo magnético terrestre aquando da cristalização ou recristalização destes minerais (ígneos ou metamórficos) Também pode ser registado em sedimentos com partículas de minerais magnéticos, como a magnetite, que ao depositar-se se dispõe segundo as linhas de fluxo magnético terrestre da altura.<br />Foi ao estudar o magnetismo remanescente nestes minerais magnéticos em rochas de diferentes idades (paleomagnetismo) que surgiram as primeiras evidências de que o campo magnético havia variado ao longo do tempo geológico. Estas variações podem ser de apenas alguns graus, ou então completas “inversões” em que a polaridade do campo magnético é invertida. Chamamos “polaridade normal” à disposição actual dos pólos magnéticos, em que as linhas de fluxo do campo magnético vão desde o pólo sul magnético até ao pólo norte magnético. Já a “polaridade inversa” é justamente o contrário. Os fluxos invertem e dirigem-se desde o pólo norte magnético até ao pólo sul magnético.<br /></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0fh6l6_VDfYPeAwzEg_AAqe22x0GPqQcRX8wEnnRrt1VDRAb5K8iUx2yfIAOb3pvbuxsEaJ_vS87X848Wgav4ib08I1REfQ2IioxbaBOedK5x2zNXBKB-j6dd3HZQaJx1EJZ7lJ4Ut6Tl/s1600-h/Campo_magnetico.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5277529128566414946" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left; width: 200px; height: 94px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0fh6l6_VDfYPeAwzEg_AAqe22x0GPqQcRX8wEnnRrt1VDRAb5K8iUx2yfIAOb3pvbuxsEaJ_vS87X848Wgav4ib08I1REfQ2IioxbaBOedK5x2zNXBKB-j6dd3HZQaJx1EJZ7lJ4Ut6Tl/s200/Campo_magnetico.gif" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-family:arial;"></span></div><div><span style="font-family:arial;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0fh6l6_VDfYPeAwzEg_AAqe22x0GPqQcRX8wEnnRrt1VDRAb5K8iUx2yfIAOb3pvbuxsEaJ_vS87X848Wgav4ib08I1REfQ2IioxbaBOedK5x2zNXBKB-j6dd3HZQaJx1EJZ7lJ4Ut6Tl/s1600-h/Campo_magnetico.gif"></a></span> </div><div><span style="font-family:arial;"></span> </div><div><span style="font-family:arial;"></span> </div><div><span style="font-family:arial;"></span> </div><div><span style="font-family:arial;">Estes conhecimentos levaram à criação da escala magnetocronostratigráfica e ao estabelecimento da magnetostratigrafia como ciência independente e como método de correlação bastante importante.<br /><br /></span><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"><strong>2- Técnicas utilizadas</strong><br />As rochas normalmente apresentam uma segunda magnetização, muito mais recente que a magnetização remanescente original, e que é imposta pelo campo magnético actual. Ocorre principalmente devido a modificações durante a meteorização superficial das rochas. Para medir correctamente a magnetização remanescente é necessário desmagnetizar parcialmente a rocha de modo a retirar esta segunda magnetização e evitar erros.<br />É possível medir a magnetização das rochas, no entanto este é um processo laborioso e delicado em que é necessário tomar muitas precauções. O que se faz é tentar medir a orientação preferencial dos minerais magnéticos mas na posição original da rocha (normalmente horizontal, sem sofrer deformações), expressando essa posição em coordenadas geográficas.<br />No início é necessário colher uma amostra. O caso mais simples é a recolha de amostras no campo com o martelo de geólogo. Todavia há que ter em conta alguns pormenores, por exemplo a amostra tem de ser um troço de um estrato bem formado e tem de ter dimensões de cerca de 15x10x10.<br />O processo de medição da magnetização compreende 3 fases:<br /><strong></strong></span></div><div><span style="font-family:arial;"><strong>1ª fase</strong>: Desmagnetização – Pretende retirar as magnetizações subsequentes à magnetização original de modo a que os minerais fiquem apenas com a orientação do campo magnético original<br /></span></div><strong></strong><div><span style="font-family:arial;"><strong>2ª fase</strong>: Esta fase consiste na medição da orientação dos minerais magnéticos.<br /><strong></strong></span></div><div><span style="font-family:arial;"><strong>3ª fase</strong>: Esta é a fase em que os dados obtidos, resultante das amostras de cada localidade são submetidos a um tratamento estatístico, indispensável para tornar os resultados mais fiáveis.<br /></span><br /><br /><br /><span style="font-family:arial;"><strong>3 - Aplicação na estratigrafia<br /></strong>Em primeiro lugar há que indicar que este método implica o conhecimento das secções magnetostratigráficas numa sequência, ou seja, os diferentes intervalos de rocha que apresentam polaridade normal ou inversa. Podem usar-se estas inversões de polaridade como um excelente critério de correlação, pois elas ocorrem simultaneamente por toda a terra, o que quer dizer que as rochas formadas nessas alturas têm a mesma polaridade independentemente da sua distribuição geográfica.<br />A partir desta excelente característica vemos que é fácil correlacionar materiais marinhos com continentais, o que não ocorre com outros métodos, que apenas permitem efectuar estas correlações separadamente.<br />No entanto este método está longe de ser perfeito, pois possui importantes limitações, sendo a mais importante, a necessidade de se usar este método em conjunto com outros, já que por si só a magnetostratigrafia não pode ser utilizada ao seu nível máximo. Quando se delimitam os intervalos de polaridade normal e inversa numa secção estratigráfica, todos eles são idênticos e não existe nenhum critério que permita assegurar que um intervalo concreto corresponde a outro igualmente concreto de outra secção estratigráfica. É necessário algum critério que permita estabelecer uma correlação inicial entre as duas secções estratigráficas, e é por isso que a biostratigrafia (biozonas) ou a litostratigrafia (unidades litostratigráficas) são usadas em conjunto com a magnetostratigrafia (unidades de polaridade) de modo a estabelecer estas correlações. </span><br /><br /><br /><strong><span style="font-family:arial;">Referências bibliográficas:</span></strong><br /><br /><span style="font-family:arial;">Torres, J. A. V. 1994, Estratigrafia, Princípios y métodos, Editorial Rueda, S.L.,Madrid</span></div>João Brissoshttp://www.blogger.com/profile/10782975361298765776noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4152183450392330105.post-58343487904806662232008-12-06T13:32:00.000-08:002008-12-06T14:48:10.676-08:00Fósseis e fossilização<span style="font-family:arial;">Fósseis são os restos materiais de antigos organismos ou as manifestações da sua actividade, que ficaram mais ou menos bem conservados nas rochas sedimentares (quase não se encontram nas rochas ígneas ou metamórficas), ou noutros materiais como gelo ou âmbar.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><br /><span style="font-family:arial;">A primeira utilização dos fósseis como critério de correlação de secções estratigráficas data dos últimos anos do séc XVII por Smith. O início da bioestratigrafia moderna deve-se em grande parte a este autor e a sua primeira grande utilização prática foi a enunciação do "princípio da sucessão faunística."</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw8DeEqz1kFK7vs_y824qMOWL5Bhu7pCe9ArpTkPjz2eeqrrAz4mNeWLsmBU4d9nDbHhCmIpqdAD0gLcZl7BeeCG8LiJ9G_0TFkZUh5SyUaLIaSYPaqNjHwchzVjkcZxoteWBBFvhDadap/s1600-h/6fssl-trilobite-elrathia-kingi2.jpg"><span style="font-family:arial;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5276799174698292738" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 202px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw8DeEqz1kFK7vs_y824qMOWL5Bhu7pCe9ArpTkPjz2eeqrrAz4mNeWLsmBU4d9nDbHhCmIpqdAD0gLcZl7BeeCG8LiJ9G_0TFkZUh5SyUaLIaSYPaqNjHwchzVjkcZxoteWBBFvhDadap/s320/6fssl-trilobite-elrathia-kingi2.jpg" border="0" /></span></a><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;">Fóssil de uma trilobite, uma forma de vida que apareceu pela primeira vez no paleozóico (câmbrico). Original em:</span><a href="http://interesses-jm.blogspot.com/2008_04_01_archive.html"><span style="font-family:arial;">http://interesses-jm.blogspot.com/2008_04_01_archive.html</span></a><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;">Os <strong>fósseis característicos ou estratigráficos </strong>(ver "datação relativa e datação radiométrica") que têm maior expressão nos diferentes intervalos de tempo correspondem a diferentes táxones. Alguns podem ter grande expressão e interesse num determinado intervalo de tempo e ter escassp interesse noutro. Por exemplo no paleozóico inferior os melhores fósseis característicos são as trilobites enquanto que no superior estes são substituídos pelos Braquiópodes e Foraminíferos.</span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;">Os fósseis podem ser divididos em:</span><br /><ul><li><span style="font-family:arial;">Holótipos - Exemplares típicos de uma espécie.</span></li><li><span style="font-family:arial;">Paratipos - Exemplares com algumas modificações em relação ao holótipo.</span></li><li><span style="font-family:arial;">Neótipos - São definidos quando o holótipo se perde.</span></li></ul><span style="font-family:arial;">A <strong>fossilização </strong>é o processo que dá origem aos fósseis. Os compostos orgânicos que constituem o organismo morto são substituídos por outros mais estáveis nas novas condições. Estes podem ser calcite, sílica, pirite, carbono, entre outros. Todavia os processos de fossilização dependem da matéria que fica enriquecida no fóssil.</span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;">Processos físicos que dificultam a fossilização:</span><br /><ul><li><span style="font-family:arial;">Desarticulação (nos esqueletos)</span></li><li><span style="font-family:arial;">Fragmentação (por transporte/erosão)</span></li><li><span style="font-family:arial;">Abrasão</span></li><li><span style="font-family:arial;">Bioperfuração</span></li><li><span style="font-family:arial;">Dissolução</span></li><li><span style="font-family:arial;">Achatamento</span></li></ul><p><span style="font-family:arial;">Zonas favoráveis à fossilização:</span></p><ul><li><span style="font-family:arial;">Plataformas carbonatadas</span></li><li><span style="font-family:arial;">Zonas de condensação</span></li><li><span style="font-family:arial;">Rios (zonas de meandro)</span></li><li><span style="font-family:arial;">Pântanos</span></li><li><span style="font-family:arial;">Taludes (bioacumulações secundárias de fósseis)</span></li><li><span style="font-family:arial;">Âmbar</span></li></ul><p><span style="font-family:arial;">Referências bibliográficas:</span></p><p><span style="font-family:arial;">Torres, J. A. V. 1994, Estratigrafia, Princípios y métodos, Editorial Rueda, S.L.,Madrid</span></p><p><span style="font-family:Arial;">"Iniciação à paleontologia e à história da terra" - http://fossil.uc.pt</span></p><p></p>João Brissoshttp://www.blogger.com/profile/10782975361298765776noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4152183450392330105.post-62935566907779032902008-11-18T15:06:00.000-08:002008-11-24T13:15:54.429-08:00Ciclos eustáticos<span style="font-family:arial;"><span style="font-weight: bold;">Eustasia</span> - Este termo refere-se aos movimentos verticais que ocorrem ao nível dos oceanos, ou seja, às oscilações no nível do mar que afectam o volume de água e o tamanho das bacias oceânicas ao longo do tempo, e ao intervalo de tempo onde ocorreu uma subida e descida do nível do mar chama-se <span style="font-weight: bold;">ciclo eustático </span><br /><br />Foi no começo do século XIX que a teoria do Eustatismo foi inicialmente proposta. O seu objectivo era explicar o comportamento do nível dos oceanos (Fairbridge,1961), essencialmente as transgressões e regressões marinhas ao longo da história geológica do planeta. (Já referidas anteriormente)<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjssDTOQQzy9XOfNfW1W9lZh19y4cGkUa_QEd25ewQVoAl9FsKRUHDbM6XTuGVdn6_Ol6idE4dXGW95U9qdgswjiwWwyvwbMk-7fQe7NdC0lbKJF_JBACj8FoUkpcW2C7n-i0qCv7iCr76D/s1600-h/Geofig2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5270729621603359970" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left; width: 320px; height: 250px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjssDTOQQzy9XOfNfW1W9lZh19y4cGkUa_QEd25ewQVoAl9FsKRUHDbM6XTuGVdn6_Ol6idE4dXGW95U9qdgswjiwWwyvwbMk-7fQe7NdC0lbKJF_JBACj8FoUkpcW2C7n-i0qCv7iCr76D/s320/Geofig2.jpg" border="0" /></a></span></span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjssDTOQQzy9XOfNfW1W9lZh19y4cGkUa_QEd25ewQVoAl9FsKRUHDbM6XTuGVdn6_Ol6idE4dXGW95U9qdgswjiwWwyvwbMk-7fQe7NdC0lbKJF_JBACj8FoUkpcW2C7n-i0qCv7iCr76D/s1600-h/Geofig2.jpg"></a></span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ></span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >Esquema que ilustra as causas, bem como os factores responsáveis pelos movimentos verticais do nível do mar.</span><br /><strong><span style="font-family:arial;"></span></strong><br /><strong><span style="font-family:arial;">Original em: </span><a href="http://www.dge.uem.br/geonotas/vol3-2/Meireles.html"><span style="font-family:arial;">http://www.dge.uem.br/geonotas/vol3-2/Meireles.html</span></a></strong><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ></span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ></span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ></span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ></span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjssDTOQQzy9XOfNfW1W9lZh19y4cGkUa_QEd25ewQVoAl9FsKRUHDbM6XTuGVdn6_Ol6idE4dXGW95U9qdgswjiwWwyvwbMk-7fQe7NdC0lbKJF_JBACj8FoUkpcW2C7n-i0qCv7iCr76D/s1600-h/Geofig2.jpg"></a></span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ></span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ></span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjssDTOQQzy9XOfNfW1W9lZh19y4cGkUa_QEd25ewQVoAl9FsKRUHDbM6XTuGVdn6_Ol6idE4dXGW95U9qdgswjiwWwyvwbMk-7fQe7NdC0lbKJF_JBACj8FoUkpcW2C7n-i0qCv7iCr76D/s1600-h/Geofig2.jpg"></a></span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ></span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ></span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ></span><br /><span style="font-weight: bold;"><span style="font-family:arial;">Causas das modificações do nível eustático a nível global:<br /><br /></span></span><span style="font-weight: bold;"><span style="font-family:arial;"></span></span><ul><strong></strong><br /><li><span style="font-weight: bold;"></span><span style="font-family:arial;">Alterações na taxa de crescimento das dorsais oceânicas.(Taxa de expansão oceânica)</span><br /></li><br /><li><span style="font-family:arial;">Etapas orogénicas.<br /></span></li><br /><li><span style="font-family:arial;">Pontos quentes (hotspots)</span></li></ul><ul><br /><li><span style="font-family:arial;">Aumento/Redução das calotes polares em consequência das <span style="font-weight: bold;">alterações climáticas</span>. O <span style="font-weight: bold;">Degelo</span> provoca subida do nível do mar (Transgressão) enquanto que a<br /><span style="font-weight: bold;">Glaciação</span> provoca a sua descida (Regressão).</span></li></ul><br /><span style="font-weight: bold;"><span style="font-family:arial;">Causas das modificações do nível eustático a nível local( reforçam ou contrariam o efeito global)<br /></span><br /></span><span style="font-weight: bold;"></span><ul><br /><li><span style="font-family:arial;">Levantamento continental e aumento no acarreio sedimentar</span></li><br /><li><span style="font-family:arial;">Subsidência</span></li></ul><br /><span style="font-family:arial;">O conhecimento destes dois tipos de factores permite-nos classificar os ciclos eustáticos em:<br /><br />- <strong>Ciclos de 1ª ordem(Megaciclos)</strong> - Referência global (vários ciclos de 2ª ordem). São limitados por mudanças tectónicas de grande expressão tais como a ruptura de supercontinentes e subsequente redistribuição das placas, todavia estes limites são difíceis de discernir, o que provoca alguma discussão. A nível regional caracterizam-se pela individualização de uma bacia sedimentar, enquanto que a nível global se reflectem por episódios de inundação de extensas áreas continentais.<br /></span><br /><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><br /><span style="font-family:arial;">-<strong> Ciclos de 2ª ordem(Superciclos)</strong> - baseiam-se nos depósitos e enchimento de 1 ou mais bacias sedimentares (vários ciclos de 3ª ordem). Os seus limites são definidos por abaixamentos bruscos do nível do mar.<br /></span><br /><br /><span style="font-family:arial;">-<strong>Ciclos de 3ª ordem</strong> - São definidos por mudanças relativas do nível do mar, resultantes de factores globais ou regionais, sendo estes factores dos tipos tectónico ou climáticos.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;">Todos estes factores que produzem mudanças globais ao nível do mar reflectem-se nas secções estratigráficas que traduzem episódios regressivos ou transgressivos.<br /><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Referencias bibliograficas</span></span>:<br /><br /><span style="font-family:arial;">Vera Torres, J A (1994), Estratigrafia, Principios y Métodos. Madrid: Editorial Rueda.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Christofoletti, A. , “Geomorfologia”, São Paulo, Edgard Blücher, 2.ª ed., 1980) </span><a href="http://www.geocities.com/prof_agenor/2002eustatismo.html"><span style="font-family:arial;">http://www.geocities.com/prof_agenor/2002eustatismo.html</span></a><span style="font-family:arial;"><br /><br /></span><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"></span></span><br /></span>João Brissoshttp://www.blogger.com/profile/10782975361298765776noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4152183450392330105.post-2835196161595333532008-11-08T10:48:00.000-08:002008-11-13T10:18:15.941-08:00Fácies e Lei de Walther<div><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >Numa definição mais genérica fácies sedimentares </span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >são as características específicas de uma rocha sedimentar ou de um sedimento e que se refere a processos de transporte, deposição ou diagénese próprios de determinado ambiente ou bacia sedimentar. Pelo seu estudo é possível identificarmos o tipo de ambiente sedimentar que operava no período em que a rocha se formou.<br /></span><span style="font-size:100%;"> </span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Definição do código estratigráfico internacional -</span></span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><span style="font-weight: bold; font-style: italic;"> </span>Fácies são o aspecto, a a natureza ou a manifestação de carácter, normalmente reflectindo condições de génese, de camadas de rochas ou d</span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >e constituintes específicos de camadas de rochas, independentemente do tempo de origem .<br /></span><span style="font-size:100%;"> </span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >Este termo foi pela primeira vez introduzido pelo geólo</span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >go suíço Amanz Gressly em 1838 e foi uma das suas muitas contribuições para a estratigrafia mod</span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >erna.<br /></span><span style="font-size:100%;"> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="font-family: arial;" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnqNJQ3_YjRn4grE1HoxHD8FYVfV7WK_izTVVdhYXIuk0DSyhqD6Fj3FXfBAAuYa_T-1NovAPd03RUF6-Nl7c-wOdUvj221tvf5FBvMNRFdzTdq4OIB9LZzthXig5w9pCcWbBCCKWotCpB/s1600-h/Diagonallylayeringkornberg.PNG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5266371323899363954" style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; width: 200px; cursor: pointer; height: 108px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnqNJQ3_YjRn4grE1HoxHD8FYVfV7WK_izTVVdhYXIuk0DSyhqD6Fj3FXfBAAuYa_T-1NovAPd03RUF6-Nl7c-wOdUvj221tvf5FBvMNRFdzTdq4OIB9LZzthXig5w9pCcWbBCCKWotCpB/s200/Diagonallylayeringkornberg.PNG" border="0" /></a> <span style="font-family:arial;">Fácies areníticas de Cornberg.</span> <span style="font-family:arial;">Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Image:Diagonallylayeringkornberg.PNG</span> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="font-family: arial;" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYqjA0Je5YKxkfZW9LLJA_T9-sK_V61M9nlPzVKC9Gihsv1G1DNKfMctgSb84bmGoaCz0qLN9lw4CefwAZfHjuONcrDsp3DtVsZHJnZiFEaiaZApN_bWh3pTncm1aapAEK7Hq1PrAeoGTA/s1600-h/posicao.estratigafica.facies.falcon.coppy.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5266373026030007410" style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; width: 200px; cursor: pointer; height: 80px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYqjA0Je5YKxkfZW9LLJA_T9-sK_V61M9nlPzVKC9Gihsv1G1DNKfMctgSb84bmGoaCz0qLN9lw4CefwAZfHjuONcrDsp3DtVsZHJnZiFEaiaZApN_bWh3pTncm1aapAEK7Hq1PrAeoGTA/s200/posicao.estratigafica.facies.falcon.coppy.jpg" border="0" /></a> <span style="font-family:arial;">Diferentes fácies sedimentares numa sucessão estratigráfica. As diferentes fácies dão indícios sobre o tipo de ambiente sedimentar que vingava na altura da sua formação.</span> <span style="font-family:arial;">Fonte: </span><a style="font-family: arial;" href="http://oficina.cienciaviva.pt/%7Epw011/jazidas/posicao.estratigafica.facies.falcon.coppy.jpg">http://oficina.cienciaviva.pt/~pw011/jazidas/posicao.estratigafica.facies.falcon.coppy.jpg</a><a style="font-family: arial;" href="http://oficina.cienciaviva.pt/%7Epw011/jazidas/posicao.estratigafica.facies.falcon.coppy.jpg">w011/jazidas/posicao.estratigafica.facies.falcon.coppy.jpg</a> <span style="font-family:arial;">A estratigrafia utiliza o termo "fácies" como conceito alargado. Mais especificamente é possível subdividi-lo em:<br /></span><br /><span style="font-family:arial;">- litofácies</span><br /><span style="font-family:arial;">- biofácies<br /></span><span style="font-family:arial;">- fácies mineralógica</span> <span style="font-family:arial;"><br />- fácies marinha</span><br /><span style="font-family:arial;">- fácies vulcânica</span><br /><span style="font-family:arial;">- fácies boreais</span> <br /><br /></span><span style="font-weight: bold;">Classificação geral de fácies (Weller,1960)<br /></span><span style="font-weight: bold;"><br />Tipo I (Fácies petrográficas) </span><span style="font-weight: bold;">- </span><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:arial;">Fácies definidas com base nas suas características petrográficas ou pelo seu aspecto</span> </span></div><br /><ul style="font-family:arial;"><br /><li><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Classe 1</span><span style="font-size:100%;"> - fácies gerais constituídas por todas as rochas de um tipo concreto.</span></li><br /><li><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Classe 2</span><span style="font-size:100%;"> - fácies constituídas por corpos de rochas com forma, extensão e relações mútuas indefinidas.</span></li></ul><br /><div><span style="font-weight: bold;">Tipo II (Fácies estratigráficas) - </span><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:arial;">Corpos líticos, com forma variada, com composição característica. Separam-se uns dos outros pelos seus limites e relações estratigráficas.</span> </span></div><br /><ul style="font-family:arial;"><br /><li><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Classe 1</span><span style="font-size:100%;"> - Corresponde às unidades litostratigráficas convencionais (ver "Unidades estratigráficas e divisões"). Os limites entre fácies adjacentes são horizontais e as suas relações laterais são indefinidas.</span></li><br /><li><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Classe 2</span><span style="font-size:100%;"> - Correspondem a partes de uma unidade estratigráfica, variam lateralmente de modo gradual. Os limites laterais são planos bem definidos.</span></li><br /><li><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Classe 3</span><span style="font-size:100%;"> - Correspondem a partes de uma unidade estratigráfica com limites laterais irregulares.</span></li></ul><br /><div><span style="font-weight: bold;">Tipo III (Fácies ambientais)</span><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:arial;"> - Fácies definidas com base no ambiente</span> <span style="font-family:arial;">(litológico,biológico,tectónico, etc) de génese dos corpos líticos. Este tipo de fácies é o que mais se aproxima da definição clássica e é dos mais u</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="font-family: arial;" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnfNE-gIiOOG1HGYt7Bt5bpb0FU_qH54Xc2CnIqxFG5LiOTbHIr-IczvO1j3quOkuPdXURjIwfxVz-UZvSTsI1BvvVGtVYknPLNCh9psuPo802iq955gJOFErb_tqh4yV3sMT-3qxY_l9w/s1600-h/Sem+t%C3%ADtulo.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5267482812818348882" style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; width: 400px; cursor: pointer; height: 320px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnfNE-gIiOOG1HGYt7Bt5bpb0FU_qH54Xc2CnIqxFG5LiOTbHIr-IczvO1j3quOkuPdXURjIwfxVz-UZvSTsI1BvvVGtVYknPLNCh9psuPo802iq955gJOFErb_tqh4yV3sMT-3qxY_l9w/s400/Sem+t%C3%ADtulo.JPG" border="0" /></a><span style="font-family:arial;">sados.</span> <span style="font-family:arial;">Aqui está uma tabela da classificação geral de fácies (Weller, 1960) desculpem por não se ver muito bem.</span> </span></div><br /><p style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><span style="font-size:100%;"><br /><div> </div></span><br /><p style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><span style="font-size:100%;"><br /><div> <span style="font-family:arial;">Podemos agora definir dois tipos de zonas numa bacia sedimentar:</span> </div></span><br /><ul style="font-family:arial;"><br /><li><span style="font-size:100%;">Zonas Isotópicas - Tratam-se de locais com igual fácies no interior de uma bacia sedimentar.</span></li><br /><li><span style="font-size:100%;">Zonas heterotrópicas - Zonas com fácies diferentes no interior de uma bacia sedimentar.</span></li></ul><br /><div style="text-align: left;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></div><br /><div style="font-weight: bold; text-align: center;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><em>LEI DE WALTHER </em></span></div><br /><div style="font-weight: bold; text-align: left;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><em><strong></strong></em></span></div><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><em><br /></em><div><em><br />O geólogo alemão Johannes Walther estudou a relação das fácies com o tipo de deposição dos estratos(directamente relacionado com o ambiente de sedimentação). Descobriu que à medida que os ambientes deposicionais mudam a sua posição lateral com o tempo, também as fácies sedimentares de camadas depositadas adjacentes se sucedem numa sequência vertical.</em></div><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><em><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Desta forma a lei de Walther </span></em></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >afirma que fácies adjacentes uma a outra numa sequência vertical contínua são também lateralmente adjacentes, isto é foram formadas em ambientes de deposição lateralmente contíguos</span><span style="font-family:arial;">.</span><span style="font-weight: normal;font-family:arial;" > Apenas pode aplicar-se a secções contínuas, isto é, sem possuir descontinuidades.<br /><br /><br /></span></span><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:100%;" ><u><strong>The original Walther's Law was stated as follows:</strong><br /></u>"The various deposits of the same facies areas and similarly the sum of the rocks of different facies areas are formed beside each other in space, though in cross-section we see them lying on top of each other. As with biotopes, it is a basic statement of far-reaching significance that only those facies and facies areas can be superimposed primarily which can be observed beside each other at the present time." (Middleton, 1973)<br /><br />Trata-se da definição original da lei de Walther presente no site: <a href="http://strata.geol.sc.edu/terminology/walther.html">http://strata.geol.sc.edu/terminology/walther.html</a><br /></span><br /><div><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:100%;" ><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4bFLCD_vaUVznb7GQOSI2hokCs3EPQhVvHyz6tRZc9j44w4g8ThOpQXuxjngiryxw2bos1fdUO3h9OZpFL_ZFfJQ6Ftc6HtpVQ_GhGHVHxjmfSCQQm5msA9KXSwr2OJM4ooyajX8ZIVtL/s1600-h/walther.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5267729112219753058" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left; width: 400px; height: 250px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4bFLCD_vaUVznb7GQOSI2hokCs3EPQhVvHyz6tRZc9j44w4g8ThOpQXuxjngiryxw2bos1fdUO3h9OZpFL_ZFfJQ6Ftc6HtpVQ_GhGHVHxjmfSCQQm5msA9KXSwr2OJM4ooyajX8ZIVtL/s400/walther.JPG" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br />Aplicação da lei de walther na identificação de transgressões ou regressões marinhas<br /><br /><br /></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: normal;font-family:arial;" ></span></span></div><div><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: normal;font-family:arial;" ></span></span> </div><div><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: normal;font-family:arial;" ></span></span> </div><div><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: normal;font-family:arial;" ></span></span> </div><div><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: normal;font-family:arial;" ></span></span> </div><div><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: normal;font-family:arial;" ></span></span> </div><div><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: normal;font-family:arial;" ></span></span> </div><div><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: normal;font-family:arial;" ></span></span> </div><div><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: normal;font-family:arial;" >Referências bibliográficas:<br /><br />University of South California, Geology Department "Walther's law and Uniformitarianism" - http://strata.geol.sc.edu/terminology/walther.html<br /><br />http://rfreeman.myweb.uga.edu/sed_rocks_questions.html<br /><br />www. wikipedia.org<br /><br />moodle:<br /><br />http://moodle.fct.unl.pt/mod/resource/view.php?id=93673<br /><br /></span></span></div></span><span style="font-weight: bold;"></span><br /><div style="text-align: left;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></div><span style="font-weight: bold;"></span>João Brissoshttp://www.blogger.com/profile/10782975361298765776noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4152183450392330105.post-47871606604849286822008-10-27T11:05:00.000-07:002008-11-11T10:45:30.767-08:00Ciclicidade<span style="font-size:100%;"><br /><span style="font-size:100%;"><br /><br /><br /><br /></span><span style="font-family: arial;font-family:arial;font-size:100%;" >Dizemos que existe ciclicidade estratigráfica quando a estratificação observada ocorre e organiza-se em ciclos. Os ciclos podem ser observados ao nível das lâminas (1cm), dos estratos (1-5 cm) ou dos afloramentos (5-10cm)</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnLjBLaapAlJnjG73ur1EmBH71bISoOm75bywXeATWZ5-07NUCElqHFn1Ekb5-dFVzswTML4hBzp0iX6F2otcMZyYFQtPkxXRzf1DrF7xV8dtMLv2my3g4jfiWqp-AsBoObkl_Zz14-4xq/s1600-h/untitledyeah.JPG"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 320px; height: 226px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnLjBLaapAlJnjG73ur1EmBH71bISoOm75bywXeATWZ5-07NUCElqHFn1Ekb5-dFVzswTML4hBzp0iX6F2otcMZyYFQtPkxXRzf1DrF7xV8dtMLv2my3g4jfiWqp-AsBoObkl_Zz14-4xq/s320/untitledyeah.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5261908139135620034" border="0" /></a><br /><br /></span><span style="font-family: arial;font-family:arial;font-size:100%;" >Esquema ilustrativo dos factores que condicionam a ciclicidade nas sequências estratigráficas.</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /></span><span style="font-family: arial;font-family:arial;font-size:100%;" >Chamamos ciclo quando se repetem 3 camadas e ritmo quando se repetem apenas 2 camadas.</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjKkDkG_MxRYDA4R0to95rP1_odoUh4SJVJErYNPvl8fHXXu18lUt1VR5ApesJsqdlrbD8FlAf7E5gt8XuqC7amDGwv_pUn5oNQJ54gbqkOWf2ZAeD_Zp1qyUhGRiwwN5lm1VQyBLiHj-u/s1600-h/ciclo.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 320px; height: 261px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjKkDkG_MxRYDA4R0to95rP1_odoUh4SJVJErYNPvl8fHXXu18lUt1VR5ApesJsqdlrbD8FlAf7E5gt8XuqC7amDGwv_pUn5oNQJ54gbqkOWf2ZAeD_Zp1qyUhGRiwwN5lm1VQyBLiHj-u/s320/ciclo.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5261909000303901810" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /></span></span><ul style="font-family: arial;font-family:arial;" ><li><span style="font-size:100%;">Ciclo - repetição de 3 camadas (esquema original em "Fóssil Vivo" -http://fossilvivo.blogspot.com/</span></li></ul><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgozlbJFRKKGRAtUgLUaf2HUMFIuuDXqtYjsqKgnctSO8e6GLYxwkBbvgtlVPpP8FbNv-MxsM8SoQeOQyCMIApHZCTNP9nvTyLmdtCanH5HjXR-7gzvpzgaexcn2DsDNh8rJbnrfsAQAg-7/s1600-h/ritmo.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 264px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgozlbJFRKKGRAtUgLUaf2HUMFIuuDXqtYjsqKgnctSO8e6GLYxwkBbvgtlVPpP8FbNv-MxsM8SoQeOQyCMIApHZCTNP9nvTyLmdtCanH5HjXR-7gzvpzgaexcn2DsDNh8rJbnrfsAQAg-7/s320/ritmo.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5261910843862884306" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /></span><ul style="font-family: arial;font-family:arial;" ><li><span style="font-size:100%;">Ritmo - Repetição de 2 camadas - Esquema original em "Fóssil Vivo" -http://fossilvivo.blogspot.com/</span></li></ul><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><span style="">A ciclicidade pode classificar-se segundo a espessura das camadas bem como o tempo.</span><br /><br /><span style="">Em relação à sua <span style="font-weight: bold;">espessura:</span></span><br /></span><ul style="text-align: left; font-family: arial;font-family:arial;"><li><span style="font-size:100%;">Ciclicidade de 1ºgrau - Tem a ver com lâminas. Alternância entre 2 litologias (ritmos) Ex: Varvas.<br /></span></li><li><span style="font-size:100%;">Ciclicidade de 2ºgrau - Efectua-se ao nível dos estratos. Alternância entre 3 camadas (ciclos).<br /></span></li><li><span style="font-size:100%;">Ciclicidade de 3ºgrau - Efectua-se ao nível dos afloramentos.<br /></span></li><li><span style="font-size:100%;">Ciclicidade de 4ºgrau - Resulta da correlação entre vários afloramentos. Não é observável.<br /></span></li></ul><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><br /><span style="">Em relação ao <span style="font-weight: bold;">tempo</span>:</span><br /></span><ul style="text-align: left; font-family: arial;font-family:arial;"><li><span style="font-size:100%;">Ciclicidade de 1ª ordem - mais de 50Ma</span></li><li><span style="font-size:100%;">Ciclicidade de 2ª ordem - 50-3Ma</span></li><li><span style="font-size:100%;">Ciclicidade de 3ª ordem - 3-0,5Ma</span></li><li><span style="font-size:100%;">Ciclicidade de 4ª ordem - 500ma-100ma</span></li><li><span style="font-size:100%;">Ciclicidade de 5ª ordem - 100-20ma</span></li><li><span style="font-size:100%;">Ciclicidade de 6ª ordem - correspondem à ciclicidade de 1º grau, pois possuem ligação com a ciclicidade climática<br /></span></li></ul><span style="font-size:100%;"><span style="font-size:100%;"><br /><br /></span><span style="font-family: arial;font-family:arial;font-size:100%;" >Referências Bibliográficas</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /><br /></span><span style="font-family: arial;font-family:arial;font-size:100%;" >Apontamentos da aula teórica</span><br /></span>João Brissoshttp://www.blogger.com/profile/10782975361298765776noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4152183450392330105.post-37894188098415400062008-10-27T07:14:00.000-07:002008-11-08T10:48:09.043-08:00Estratótipos<span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >Estratótipo: Define-se estratótipo como uma sucessão de camadas rochosas com limites bem identificados, que servem de referência e são usadas na caracterização de unidades estratigráficas padronizáveis(andares, limites estratigráficos, etc). Uma sucessão estratigráfica é elevada à condição de estratótipo por comités autorizados de correlação geológica.</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /></span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >Os estratótipos podem ser </span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;font-size:100%;" >simples</span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" > ou </span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;font-size:100%;" >compostos<br /><br />Estratótipos simples - </span>Os estratótipos simples possuem um único corte ou secção estratigráfica.<br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;font-size:100%;" ><br />Estratótipos compostos - </span>Os estratótipos compostos são formadas pela combinação de vários intervalos de secções estratigráficas, que definem as unidades estratigráficas de classificação inferior à unidade definida no estratótipo composto.<br /><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >No cabo mondego, Figueira da Foz está estabelecido o estratótipo ( GSSP - Global Boundary Stratotype Section and Point) do Bajociano pela IUGS (Internacional Union of Geological Sciences).</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh42DYBM3jpJhTwVz0xOeA5_ny2P-bhfPSxW7b4d1kbFgYSdWB7eRlpFsDXX0G8uY8G8Pp53RA_-XG97KD1CUy69rGRh2Vz1JknBo2gTB-dfn9aGDbjpPwQNxCHcNKcqLDVeMp9kZ-mrbYL/s1600-h/image053.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 149px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh42DYBM3jpJhTwVz0xOeA5_ny2P-bhfPSxW7b4d1kbFgYSdWB7eRlpFsDXX0G8uY8G8Pp53RA_-XG97KD1CUy69rGRh2Vz1JknBo2gTB-dfn9aGDbjpPwQNxCHcNKcqLDVeMp9kZ-mrbYL/s200/image053.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5261860991092763474" border="0" /></a></span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >O GSSP do Bajociano localizado no cabo mondego na figueira da foz</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /></span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >Imagem original em :</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /></span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >http://www.es.ucl.ac.uk/people/bown/ISJSwebsite.htm</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /></span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >Um estratótipo deve:</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /></span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >- Representar adequadamente a unidade que representa, sem hiatos ou descontinuidades</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /></span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >- Apresentar boa exposição inicial sem hiatos ou descontinuidades.</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /></span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >- Apresentar boa exposição desde a base até ao topo.</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /></span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >- Mostrar variação lateral de fácies.</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /></span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >- Fazer uma descrição geológica e geográfica incluindo:</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><ul style="font-family:arial;"><li><span style="font-size:100%;">localização geográfica</span></li><li><span style="font-size:100%;">meios de acesso</span></li><li><span style="font-size:100%;">espessura</span></li><li><span style="font-size:100%;">litologia</span></li><li><span style="font-size:100%;">paleontologia</span></li><li><span style="font-size:100%;">mineralogia</span></li><li><span style="font-size:100%;">estrutura</span></li><li><span style="font-size:100%;">expressão morfológica</span></li></ul><span style="font-weight: bold;font-family:arial;font-size:100%;" >Tipos de estratótipos:<br /><br /></span><span style="font-size:100%;"><br /></span><ul style="font-family:arial;"><li><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Holostratótipo - </span><span style="font-size:100%;">Estratótipo original definido pelo autor aquando do estabelecimento de uma unidade ou limite.</span></li><li><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Parastratótipo - </span><span style="font-size:100%;">Estratótipo suplementar utilizado pelo autor original para completar a definição original de um Holostratótipo.</span></li><li><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Lectostratótipo - </span><span style="font-size:100%;">Estratótipo utilizado mais tarde na ausência de um estratótipo original bem designado.</span></li><li><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Neostratótipo - </span><span style="font-size:100%;">Estratótipo novo escolhido para substituir um antigo, desaparecido ou rejeitado.</span></li><li><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Hipostratótipo(corte de relevância) - </span><span style="font-size:100%;">Estratótipo suplementar. Completa o conhecimento de cada unidade ou de um limite noutras àreas geográficas ou com fácies diferentes do holostratótipo.</span></li></ul><span style="font-size:100%;"><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnU78fC-hz2AQBHUJzgNjyEYuoqWuoWTxnXaGkHBMvLg5NxF6aZNS5Czl5dRGbj8Rqwpu8_npoOYnBX7kgDdRaVSIQEi7Md27tj0mhZBaIoeNH6a_w99lA2hZOBni2jR9Mdvc7eKATWJt9/s1600-h/Sem+t%C3%ADtulo.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 200px; height: 46px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnU78fC-hz2AQBHUJzgNjyEYuoqWuoWTxnXaGkHBMvLg5NxF6aZNS5Czl5dRGbj8Rqwpu8_npoOYnBX7kgDdRaVSIQEi7Md27tj0mhZBaIoeNH6a_w99lA2hZOBni2jR9Mdvc7eKATWJt9/s200/Sem+t%C3%ADtulo.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5261872502856499138" border="0" /></a></span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >Tabela ilustrativa dos tipos de estratótipos - original em:</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >Fóssil vivo - http://fossilvivo.blogspot.com/</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /><br /></span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >Como mostra a tabela o holostratótipo e o parastratótipo são descritos como tipos primários, enquanto que os lecto e neostratótipos eventualmente poderão também ser considerados primários. Por outro lado o hipostratótipo é um padrão secundário.</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /></span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >Holo, Para e Lectostratótipos situam-se em regra dentro de uma mesma região tipo, enquanto que os Neo e Hipostratótipos podem ser definidos fora dessa região.</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /><br /></span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;font-size:100%;" >Insuficiências </span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" >comuns:</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /></span><ul style="font-family:arial;"><li><span style="font-size:100%;">Caracterizarem intervalos temporais demasiado breves</span></li><li><span style="font-size:100%;">Não incluírem nem serem caracterizados por uma grande diversidade de organismos</span></li><li><span style="font-size:100%;">Apenas representarem determinadas fácies.</span></li><li><span style="font-size:100%;">Representarem apenas determinada província paleogeográfica.</span></li><li value="5"><span style="font-size:100%;">Dificuldade de controlo da existência de sobreposições ou hiatos em estratótipos compostos.</span></li></ul><span style="font-size:100%;">Referências bibliográficas:<br /><br />The international subcomission on jurassic stratigraphy(2005) - http://www.es.ucl.ac.uk/people/bown/ISJSwebsite.htm<br /><br />Apontamentos da aula teórica</span>João Brissoshttp://www.blogger.com/profile/10782975361298765776noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4152183450392330105.post-35657914158888880992008-10-18T07:59:00.000-07:002008-11-11T10:44:34.056-08:00Unidades estratigráficas e divisões<span style="font-size:100%;"><br /><span style="font-family:arial;">Vamos agora relembrar os conceitos das unidades estratigráficas e indicar cada uma das suas divisões:</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Litostratigráficas - </span></span><span style=";font-family:Verdana;font-size:100%;" >Conjunto de rochas individualizadas e delimitadas com base nos seus caracteres litológicos, sem olhar a outras características. </span><span style="font-size:100%;"><br /></span><ul style="font-family:arial;"><li><span style="font-size:100%;"><b>Formação</b> é a unidade fundamental. Caracteriza-se por um corpo de rochas identificado pelas suas características líticas e sua posição estratigráfica. Tem de ser grande o possivel para ser representada à escala numa carta geológica.<br /></span></li><li><span style="font-size:100%;"><b>Membro</b> é a unidade litoestratigráfica formal imediatamente abaixo da formação, tendo sempre que fazer parte de uma </span><span style="font-size:100%;">formação. Caracteríza-se por apresentar aspectos litológicos próprios que podem ser individualizados das partes adjacentes da formação.<br /></span></li><li><span style="font-size:100%;"><b>Camada</b> é a unidade formal de menor hierarquia da nomeclatura estratigráfica. Espessura e mapeabilidade não são consideradas para sua individualização, podendo variar de centímetros a metros.</span></li><li><span style="font-size:100%;"><b>Grupo</b> é a unidade formal de categoria imediatamente superior à formação. O grupo deve ser formado por duas ou mais formações. As formações que compõem um grupo não necessitam de ser as mesmas em toda a sua área de ocorrência.</span></li></ul><span style="font-size:100%;"><br /><span style="font-family:arial;">Litodémicas - São baseadas na litologia e constituídas por campos líticos que não respeitam o princípio da sobreposição (rochas ígneas, metamórficas ou sedimentares muito deformadas).</span><br /><br /></span><ul style="font-family:arial;"><li><span style="font-size:100%;">Super conjunto - Unidade de maiores dimensões</span></li><li><span style="font-size:100%;">Conjunto</span></li><li><span style="font-size:100%;">Litodema</span></li><li><span style="font-size:100%;">Complexo - Unidade de menores dimensões</span></li></ul><span style="font-size:100%;"><br /><span style="font-family:arial;">Alostratigráficas - De certa forma semelhantes às litostratigráficas, todavia ao contrário destas, encontram os seus limites em superfícies de descontinuidade. Dividem-se em:</span><br /><br /></span><ul style="font-family:arial;"><li><span style="font-size:100%;">Alogrupo</span></li><li><span style="font-size:100%;">Aloformação</span></li><li><span style="font-size:100%;">Alomembro</span></li></ul><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:arial;">Pedostratigráficas - Agrupadas em geossolos.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Magnetostratigráficas - baseadas na polaridade magnética.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Unidades biostratigráficas ou biozonas - </span></span><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" > é um corpo rochoso (por exemplo, um conjunto de estratos geológicos) definindo ou caracterizado estratigráfica e geograficamente com base no seu <b>conteúdo fossilífero</b>. Existem vários tipos de biozonas</span><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:arial;">:</span><br /><br /></span><ul style="font-family:arial;"><li><span style="font-size:100%;">Zonas de conjuntos ou acrozonas</span></li><li><span style="font-size:100%;">Zonas de extensão vertical</span></li></ul><ol style="font-family:arial;"><li><span style="font-size:100%;">Z.Ext.Vert. Simples</span></li><li><span style="font-size:100%;">Z.Ext.Vert. concomitante</span></li><li><span style="font-size:100%;">Zona de Oppel<br /></span></li></ol><ul style="font-family:arial;"><li><span style="font-size:100%;">Filozona</span></li><li><span style="font-size:100%;">Zona de Acme</span></li><li><span style="font-size:100%;">Zona de intervalo</span></li></ul><span style="font-size:100%;"><br /><br /><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMukg7Jo_f_EVepBi5Ua0hRoIMlhzH3S18_5eErvtcIoQvV2zqDxW_uUVhbolZS20Hac9mKmm3-uaXKrXnRF99_M5VTwi0iORgO5ZC1RCoHq-4fkouwQ3lB-A1wLTHgn_CBpw1Bw_fEc3M/s1600-h/Fossilidex01.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMukg7Jo_f_EVepBi5Ua0hRoIMlhzH3S18_5eErvtcIoQvV2zqDxW_uUVhbolZS20Hac9mKmm3-uaXKrXnRF99_M5VTwi0iORgO5ZC1RCoHq-4fkouwQ3lB-A1wLTHgn_CBpw1Bw_fEc3M/s200/Fossilidex01.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5258547779569007922" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:arial;">Referências bibliográficas:</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Ricardo, N - Unidades estratigráficas (2006) - http://nelson.awardspace.com/index.php?option=com_content&task=view&id=16&Itemid=63</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Marques da Silva, C - Fóssil índice - http://webpages.fc.ul.pt/~cmsilva/Paleotemas/Fossilindex/Fossilindex.htm</span><br /><br /><br /></span>João Brissoshttp://www.blogger.com/profile/10782975361298765776noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4152183450392330105.post-7455637277285527112008-10-11T08:23:00.000-07:002008-11-11T10:43:47.662-08:00Descontinuidades - Marcadores do tempo geológico perdido<div style="text-align: justify;"><span style="font-family:arial;">Como já foi referido anteriormente, uma </span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >sucessão </span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >estratigráfica </span><span style="font-family:arial;">é considerado um registo cronológico da história geológica de uma região. A partir da aplicação dos </span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >princípios da estratigrafia</span><span style="font-family:arial;"> podemos dizer se uma camada é mais antiga do que outra.</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:arial;">Ao colocar lado a lado sequências estratigráficas, em alguns casos são descobertas zonas em que uma camada está ausente. Isto acontece porque essa camada não chegou a ser depositada ou foi erodida antes de a camada subsequente se ter formado.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Neste caso a superfície ao longo da qual essas duas camadas se encontram é chamada de </span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >Discordância</span><span style="font-family:arial;"> </span>- <span style="font-family:arial;">uma superfície entre duas camadas que não foram depositadas numa sequência contínua. Se, pelo contrário a sequência representa um troço do tempo geológico contínuo desde a base até ao topo, não existindo paragens na sedimentação (pode usar-se o termo <span style="font-weight: bold;">hiato em sentido lato </span>para descrever estas paragens), dizemos que existe</span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" > continuidade.</span><span style="font-family:arial;"> Todavia mesmo quando uma sucessão litológica é homogénea, contínua, quase nunca representa uma acumulação ininterrupta de sedimentos. As descontinuidades são quase sempre perceptíveis.</span><br /></div><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.unb.br/ig/sigep/propostas/Serra_do_Cadeado_PR_Fig_01.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 320px;" src="http://www.unb.br/ig/sigep/propostas/Serra_do_Cadeado_PR_Fig_01.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><span style="font-size:85%;"> </span><br /><span style="font-style: italic;font-family:arial;font-size:85%;" >Serra do cadeado, norte do Paraná - Brasil</span><span style=";font-family:arial;font-size:85%;" ><br /><br /></span><span style=";font-family:arial;font-size:85%;" >Estas ca</span><span style=";font-family:arial;font-size:85%;" >madas </span><span style=";font-family:arial;font-size:85%;" >r</span><span style=";font-family:arial;font-size:85%;" >econ</span><span style=";font-family:arial;font-size:85%;" >tam a história geológica do </span><span style=";font-family:Garamond;font-size:85%;" >Permiano Superior até ao</span><span style="font-family:Garamond;"><span style=";font-family:arial;font-size:85%;" > Cretácico Inferior.</span><br /></span><br /><span style="font-family:Garamond;"><span style="font-size:85%;"><a href="http://www.unb.br/ig/sigep/propostas/Serra_do_Cadeado_PR_Fig_01.jpg">http://www.unb.br/ig/sigep/propostas/Serra_do_Cadeado_PR_Fig_01.jpg</a></span><br /></span><br /><br /><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><br /></span><div style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;">Existem quatro grandes descontinuidades relativa</span><span style="font-size:100%;">s ao interior da terra que separam as suas unidades mediante critérios físicos, químicos e litológicos. A sua descoberta deve-se maioritariamente à <span style="font-weight: bold;">sismologia</span> e ao recurso das <span style="font-weight: bold;">ondas s</span></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: bold;">ísmicas.</span></span><span style="font-size:100%;"><br /></span></div><br /><ul style="text-align: justify;font-family:arial;"><li><span style="font-weight: bold;">Descontinuidade de Conrad</span> -<span style="font-weight: bold;"> </span>Esta descontinuidade corresponde ao plano sub-horizontal que delimita a crosta continental superior da inferior (15-20km de profundidade), separando as rochas félsicas da crosta superior (ex: granito) das rochas máficas da crosta inferior ( ex: basalto). Aqui existe um aumento descontínuo da velocidade das ondas sísmicas)</li></ul><ul style="text-align: justify;font-family:arial;"><li><span style="font-weight: bold;">Descontinuidade de Moho </span>- Representa a fronteira entre a crosta e o manto superior, situando-se entre 5 km a 10 km no fundo dos oceanos a cerca de 35-40 km abaixo dos continentes, podendo atingir 60 km sob as cordilheiras mais elevadas. Aqui as ondas sísmicas sofrem um aumento brusco da velocidade devido à maior rigidez do manto.</li></ul><ul style="text-align: justify;font-family:arial;"><li><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Descontinuidade de Gutenberg</span><span style="font-size:100%;"> - </span><span style="font-size:100%;">É o limite en</span><span style="font-size:100%;">tre o manto inferior e o núcleo externo (cerca de 2883km de profundidade). Aqui as ondas S que deixam de se propagar. e as ondas P diminuem bruscamente a velocidade. Daqui pôde inferir-se que</span><span style="font-size:100%;"> o núcleo externo é líquido pois as ondas S não se propagam nesse meio.</span></li></ul><ul style="text-align: justify;font-family:arial;"><li><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Descontinuidade de Lehmann</span><span style="font-size:100%;"> - </span><span style="font-size:100%;">Separa o n</span><span style="font-size:100%;">úcleo externo (líquido) do interno (sólido), aumentando novamente as ondas S e P.</span></li></ul><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://oescolar.files.wordpress.com/2008/02/modestr3.gif"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px;" src="http://oescolar.files.wordpress.com/2008/02/modestr3.gif" alt="" border="0" /></a><span style="font-size:78%;"> </span><br /><div style="text-align: center;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;">Figura ilustrativa que representa o interior da terra e as suas descontinuidades.<br />Original em: <a href="http://oescolar.files.wordpress.com/2008/02/modestr3.gif">http://oescolar.files.wordpress.com/2008/02/modestr3.gif</a><br /></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:arial;">As descontinuidades também ocorrem nas unidades exteriores da terra, dividindo-se em </span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >descontinuidades sedimentares, descontinuidades estratigráficas e descontinuidades diastróficas</span><span style="font-family:arial;">.</span><br /></div><br /><ul style="text-align: justify;font-family:arial;"><li><span style="font-weight: bold;">Descontinuidade sedimentar</span> - Ocorre num intervalo de tempo muito curto entre duas lâminas sucessivas. Podem corresponder a simples ausência de deposição (discontinuidade passiva) ou a destruição parcial ou total da lâmina anterior (descontinuidade erosiva).<br /></li></ul><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.geopor.pt/gne/campo/setubal/772.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 200px;" src="http://www.geopor.pt/gne/campo/setubal/772.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;">Esta imagem representa duas descontinuidades sedimentares numa area da península de setúbal. (arrábida).<br /><br />Original em: <a href="http://www.geopor.pt/gne/campo/setubal/772.jpg">http://www.geopor.pt/gne/campo/setubal/772.jpg</a></span><span style="font-size:85%;"><br /></span></div><br /><br /><br /><ul style="font-family:arial;"><li><span style="font-weight: bold;">Descontinuidade est</span><span style="font-weight: bold;">ratigráfica</span> - Ocorre quando existe um intervalo de tempo considerável entre duas unidades sucessivas. pode estender-se por dezenas de km.</li></ul><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://formacao.es-loule.edu.pt/biogeo/geo12/pre_requisitos/imagens/discordancia.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 320px;" src="http://formacao.es-loule.edu.pt/biogeo/geo12/pre_requisitos/imagens/discordancia.jpg" alt="" border="0" /></a><span style=";font-family:arial;font-size:85%;" > <span style="font-style: italic;"><br />Descontinuidade estratigráfica<br /><br /></span>Original em: <a href="http://formacao.es-loule.edu.pt/biogeo/geo12/pre_requisitos/imagens/discordancia.jpg">http://formacao.es-loule.edu.pt/biogeo/geo12/pre_requisitos/imagens/discordancia.jpg</a></span><span style=";font-family:arial;font-size:85%;" ><br /></span><br /><br /><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:arial;">Alguns exemplos de descontinuidades estratigráficas:</span><br /><ul><li><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >Disconformidade</span><span style="font-family:arial;">: Corresponde a uma discordância em que o conjunto superior de camadas assenta sobre uma superfície erosiva desenvolvida sobre um pacote de camadas não deformado e ainda disposto na posição horizontal.</span></li></ul><ul><li><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >Paraconformidade</span><span style="font-family:arial;">: Não há diferença de atitude entre unidades sobrepostas ainda que, às vezes, faltem diversos conjuntos líticos; é comum faltarem depósitos correspondentes a vários milhões de anos.</span></li></ul><ul><li><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >Não conformidade</span><span style="font-family:arial;">: É uma discordância em que o pacote superior de camadas se recobre rochas ígneas intrusivas ou metamórficas.</span></li></ul></div><ul style="text-align: justify;font-family:arial;"><li><span style="font-weight: bold;">Discontinuidade diastrófica</span> - Quando à ausência de determinada unidade geológica se junta deformação tectónica.</li></ul><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:arial;">Alguns exemplos:</span><br /><div style="text-align: left;"><ul><li><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >Discordância progressiva</span><span style="font-family:arial;">: Quando as diversas camadas vão fazendo ângulos progressivamente diferentes com o substrato inferior.</span></li></ul></div><ul><li><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >Discordância angular</span><span style="font-family:arial;">: Corresponde a uma discordância em que o conjunto superior de camadas se sobrepõe a um inferior cujas camadas foram dobradas ou basculadas por processos tectónicos, sofrendo erosão numa superfície maios ou menos plana. Os planos de estratificação superior e inferior não são paralelos.</span></li></ul></div><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLWlmK0F4sHz6GBKnsexDKL1wqjSFVItvh0AHz-dFLeokPlTti93R5gplmJz6f_SpdAqJWuk2-d7hLuNF1lgZT6t0cb-DSDQdiG7nYR8fszQDVB3R79K0oj-aOrESWhJmUVjNlLASz_jpr/s1600-h/DSCN0897.JPG"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLWlmK0F4sHz6GBKnsexDKL1wqjSFVItvh0AHz-dFLeokPlTti93R5gplmJz6f_SpdAqJWuk2-d7hLuNF1lgZT6t0cb-DSDQdiG7nYR8fszQDVB3R79K0oj-aOrESWhJmUVjNlLASz_jpr/s200/DSCN0897.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5256024376660072322" border="0" /></a><br /><br /><span style=";font-family:arial;font-size:85%;" ><span style="font-style: italic;">Aspecto de uma discordância angular<br />.</span><br />Original em: <a href="http://seisseixos.blogspot.com/2007/05/discordncia-angular_26.html">http://seisseixos.blogspot.com/2007/05/discordncia-angular_26.html</a></span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.educa.madrid.org/web/ies.ginerdelosrios.alcobendas/departamentos/cienciasnaturales/2bach/geolo/bachillerato/patatasbach/imagenes/discont_2.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 200px;" src="http://www.educa.madrid.org/web/ies.ginerdelosrios.alcobendas/departamentos/cienciasnaturales/2bach/geolo/bachillerato/patatasbach/imagenes/discont_2.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><br /><span style=";font-family:arial;font-size:85%;" ><span style="font-style: italic;">Outro exemplo de uma discordância angular. </span><br /><br />Original em:<a href="http://www.educa.madrid.org/web/ies.ginerdelosrios.alcobendas/departamentos/cienciasnaturales/2bach/geolo/bachillerato/patatasbach/pagweb/contactos.htm"> http://www.educa.madrid.org/web/ies.ginerdelosrios.alcobendas/departamentos/cienciasnaturales/2bach/geolo/bachillerato/patatasbach/pagweb/contactos.htm</a></span><br /><br /><br /><br /><div style="text-align: justify;">O tempo que corresponde à ausência de sedimentação, levando à formação de descontinuidades pode ter valores muito distintos, podendo a descontinuidade representar um espaço de tempo geológico curto, médio ou longo.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">- Hiato : </span>quando a duração é muito curta (às vezes é utilizado em sentido lato, sempre que se detecta ausência de deposição).<br /><br /><span style="font-weight: bold;">- Diastema : </span>corresponde a uma interrupção curta, sem modificação nas condições de sedimentação.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">- Lacuna</span> : quando a duração é apreciável e pode ser avaliada biostratigraficamente como a lacuna de uma biozona por exemplo.<br /><br /></div><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >Referências bibliográficas:<br /><br /></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:arial;">Press, F ; Siever, R ; Grotzinger, J ; Jordan, T (2006) - Para entender a terra (4ª ed) - Porto Alegre: Bookman 2006<br /><br /></span></span><span style=";font-family:arial;font-size:85%;" ><span style="font-style: italic;">Moodle:<br />_Descontinuides sedimentares e contactos entre unidades litológicas:<br /></span>http://moodle.fct.unl.pt/mod/resource/view.php?id=93673</span><br /><br /><span style=";font-family:arial;font-size:85%;" ><span style="font-style: italic;">Wikipedia</span>:<br />http://pt.wikipedia.org/wiki/Descontinuidade<br />http://pt.wikipedia.org/wiki/Descontinuidade_de_Conrad<br />http://pt.wikipedia.org/wiki/Descontinuidade_de_Mohorovi%C4%8Di%C4%87<br />http://pt.wikipedia.org/wiki/Descontinuidade_de_Gutenberg<br />http://pt.wikipedia.org/wiki/Descontinuidade_de_Lehmann</span>João Brissoshttp://www.blogger.com/profile/10782975361298765776noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4152183450392330105.post-48800181768411673582008-10-06T09:11:00.000-07:002008-11-11T10:43:25.974-08:00Datação relativa e datação radiométrica<span style="font-family:arial;">Definição:</span><br /><br /><ul style="font-family:arial;"><li>Datação - É a determinação da idade de uma rocha ou formação geológica. Constitui um instrumento essencial à compreensão da história do nosso planeta e de igual maneira é determinante na actividade de áreas científicas como a estratigrafia e a paleontologia.Existem dois métodos de datação das rochas: Datação Relativa e de igual maneira Datação radiométrica, também conhecida como datação absoluta.</li></ul><span style="font-family:arial;"> A Datação relativa estabelece a sequência cronológica dos acontecimentos (quais aconteceram primeiro e de igual maneira quais aconteceram depois) ou enquadra uma determinada rocha ou formação num determinado intervalo de tempo (Eon, Era, Período, Época) da escala de tempo geológico . No entanto não permite identificar a sua verdadeira idade, isto é, não atribui uma data ou idade numérica no seu sentido lato.</span><br /><br /><br /><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.yorku.ca/esse/veo/earth/image/1-2-2.JPG"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 320px;" src="http://www.yorku.ca/esse/veo/earth/image/1-2-2.JPG" alt="" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:arial;">A datação relativa das permite enquadrar as rochas nas diferentes unidades geocronológicas. (clique para ampliar)</span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:arial;">Para se determinar a idade relativa de uma sequência sedimentar podemos usar os chamados princípios fundamentais da estratigrafia</span><br /><br /><ul style="font-family:arial;"><li><span style="font-weight: bold;">Princípio do uniformitarismo (actualismo) </span>- " O presente é a chave do passado" Os acontecimentos das épocas passadas têm sido uniformes e podem ser explicados satisfatoriamente pelo exame do que acontece actualmente.</li></ul><ul style="font-family:arial;"><li><span style="font-weight: bold;">Princípio da horizontalidade</span> - Estabelece que os sedimentos são depositados como camadas geralmente horizontais. Ao encontrarmos uma sequência de camadas de rochas sedimentares dobradas ou inclinadas sabemos que as rochas foram deformadas por esforços tectónicos após a sua deposição.</li></ul><br /><ul face="arial"><li><span style="font-weight: bold;">Princípio da sobreposição</span> - Afirma que numa sequência não deformada tectonicamente, cada estrato é mais novo que o que lhe serve de base (muro) e mais recente que aquele que lhe está sobreposto (tecto) No entanto existem algumas excepções a esta regra como a sedimentação em cavernas e os terraços fluviais.<br /></li></ul><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://formacao.es-loule.edu.pt/biogeo/geo12/pre_requisitos/imagens/sobreposicao_estratos.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 320px;" src="http://formacao.es-loule.edu.pt/biogeo/geo12/pre_requisitos/imagens/sobreposicao_estratos.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><br /><br /><span style="font-family:arial;">Nesta imagem é perfeitamente sensato usar-se o princípio da sobreposição para estabelecer uma idade relativa.</span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:arial;">Excepções ao princípio da sobreposição:</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">- terraços fluviais</span><br /><span style="font-family:arial;">- sedimentação em cavernas</span><br /><span style="font-family:arial;">- soleiras</span><br /><span style="font-family:arial;">- camadas deformadas pela tectónica</span><br /><br /><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://miguelcorreia25.googlepages.com/Terraos.jpg/Terraos-large.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 320px;" src="http://miguelcorreia25.googlepages.com/Terraos.jpg/Terraos-large.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="font-family:arial;">Os </span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >terraços fluviais</span><span style="font-family:arial;"> são uma excepção ao princípio da sobreposição. Ao longo do tempo o rio diminui o caudal escavando estas formações que correspondiam ao leito em determinada altura. Os sedimentos que se encontram nos terraços superiores são mais antigos que os que se encontram nos inferiores.</span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><ul style="font-family: arial;"><li><b>Princípio da continuidade lateral</b> - Uma camada tem a mesma idade em todos os seus pontos, o que implica que os limites inferior e superior de uma camada representam superfícies isócronas. Importante por permitir correlacionar observações praticadas em locais diferentes; completa o princípio da sobreposição na medida em que possibilita a extensão lateral das observações na mesma bacia sedimentar. Dificuldades de aplicação, sobretudo em regiões de climas húmidos ou muito urbanizadas. Válido à escala local, às vezes regional.</li></ul><br /><br /><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://formacao.es-loule.edu.pt/biogeo/geo12/pre_requisitos/imagens/cont_lateral2.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 320px;" src="http://formacao.es-loule.edu.pt/biogeo/geo12/pre_requisitos/imagens/cont_lateral2.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><ul style="font-family: arial;"><li><span style="font-weight: bold;">Princípio da identidade paleontológica </span>- Defende que estratos que contenham os mesmos fósseis são da mesma idade. Todavia apenas os chamados <span style="font-weight: bold;">fósseis estratigráficos</span> podem ser usados neste princípio. Caracterizam-se por:</li></ul><span style="font-family:arial;">• -rápida evolução,ou seja,curta longevidade;</span><br /><span style="font-family:arial;">• -vasta repartição geográfica;</span><br /><span style="font-family:arial;">• -ocorrência frequente;</span><br /><span style="font-family:arial;"> • -identificação simples.</span><br /><br /><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://formacao.es-loule.edu.pt/biogeo/geo12/pre_requisitos/imagens/ident_paleo.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 320px;" src="http://formacao.es-loule.edu.pt/biogeo/geo12/pre_requisitos/imagens/ident_paleo.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><br /><br /><span style="font-family:arial;">estratos com o mesmo conteúdo fossilífero têm a mesma idade - princípio da identidade paleontológica.</span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><ul style="font-family: arial;"><li><b>Princípio da intersecção - </b>Toda a unidade geológica que intersecta outra é-lhe posterior. Aplicação a falhas, filões, superficies de erosão, batólitos ígneos.<br /></li></ul><br /><ul style="font-family: arial;"><li><b>Princípio da inclusão</b> - Se um clasto de uma rocha A está incluído noutra rocha B então a rocha B é mais moderna do que a A. Aplicação a conglomerados e brechas.<br /></li></ul><br /><br /><br /><span style="font-family:arial;"> Por outro lado a Datação radiométrica, baseada na determinação da taxa de decaimento radioactivo de determinados elementos químicos como o potássio (K), o Rubídio (Rb), o Samário (Sm) e de igual maneira o Urânio (U), permite detrminar a idade "absoluta" (numérica) da estrutura que se pretende datar.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;"> Sobre o decaimento radioactivo:</span><br /><br /><span style="font-family:arial;"> - Existem muitos elementos radioactivos isotópicos como os atrás referidos, e todos eles são bastante instáveis. O núcleo de um átomo radioactivo desintegra-se espontaneamente formando um átomo de um elemento diferente e emitindo radiação. O átomo original designa-se "pai" e o produto do seu decaimento é o "filho".</span><br /><span style="font-family:arial;"> A razão pela qual o decaimento radioactivo oferece um método infalível de datação absoluta reside no facto de as taxas de desintegração destes elementos serem únicas e constantes. Não variam com a temperatura ou a pressão e exprimem-se em </span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >tempos de meia-vida </span><span style="font-family:arial;">(o tempo</span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" > </span><span style="font-family:arial;">necessário para que metade do número de átomos de um dado elemento se desintegrem). Ou seja quando um átomo de um isótopo radioactivo é criado este começa o seu processo de decaimento com a precisão de um relógio. Dessa forma é possível saber a idade absoluta de uma rocha através da razão entre isótopos "pai" e isótopos "filho", o que nos dá um certo valor em tempo de meia - vida.</span><br /><br /><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://domingos.home.sapo.pt/quad_radio.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 320px;" src="http://domingos.home.sapo.pt/quad_radio.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="font-family:arial;"> tabela que mostra os tempos de meia vida de alguns elementos. (clique para ampliar)</span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:arial;"><span style="font-weight: bold;">Referências bibliográficas:</span><br /></span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><br /></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:arial;">Press, F ; Siever, R ; Grotzinger, J ; Jordan, T (2006) - Para entender a terra (4ª ed) - Porto Alegre: Bookman 2006</span></span><br /><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><br /><br /><span style="">O tempo geológico - http://domingos.home.sapo.pt/temp_geol_1.html<br /><br />Eustáquio, J ; Granjeiro, C - A Radioactividade - http://nuclear.com.sapo.pt/index_ficheiros/Page1173.htm<br /></span></span><br /><span style="font-family:arial;"><br /></span>João Brissoshttp://www.blogger.com/profile/10782975361298765776noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4152183450392330105.post-67822839523328193812008-10-04T11:17:00.001-07:002008-11-11T10:42:57.072-08:00Estratificação e estruturas sedimentares<span style="font-family:arial;">Já foi vista a definição de estratigrafia, os seus objectivos e todas as suas implicações, mas afinal de contas o que é realmente um estrato ou uma sequência estratigráfica, o objecto de estudo da estratigrafia?</span><br /><br /><br /><br /><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVRTrlTas7zG5_gqeumkYWneWyqtw8YxiEzPpwSU2c9OWIEHKBYwg3Gkgubm04BWocO6TMBg6dqZ4vu9l2zR7pKOLI4U0YrCJVS6zGorn8Nxgpi1-zf2uiQ4E-XRpO2mXrxcWXTmpcgDmn/s1600-h/terrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrra.JPG"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVRTrlTas7zG5_gqeumkYWneWyqtw8YxiEzPpwSU2c9OWIEHKBYwg3Gkgubm04BWocO6TMBg6dqZ4vu9l2zR7pKOLI4U0YrCJVS6zGorn8Nxgpi1-zf2uiQ4E-XRpO2mXrxcWXTmpcgDmn/s320/terrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrra.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5253365041212347090" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-family:arial;">A estratificação corresp</span><span style="font-family:arial;">onde ao aspecto que as rochas sedimentares normalmente apresentam após sofrerem os proce</span><span style="font-family:arial;">s</span><span style="font-family:arial;">sos diagenéticos. Os sedimenos depositam-se na amior parte dos casos horizontalmente (caso da estratificação planar) em bacias sedimentares, uns sobre os outros formando camad</span><span style="font-family:arial;">as paralelas. Os processos diagenéticos transformam estes sedimentos soltos em rochas sedi</span><span style="font-family:arial;">mentares consolidadas estratificadas. Assim um estrato é uma camada paralela delimitada por um tecto(limite inferior do estrato superior) e um muro (limite superior do estrato inferior) com uma granulometria e composição química própria que indica uma superfície deposicional.</span><br /><span style="font-family:arial;">Os estratos podem ser delgados, com espessura na ordem dos cm e mm ou pelo contrário podem possuir uma espessura de muito</span><span style="font-family:arial;">s metros.</span><br /><br /><br /><br /><ul style="font-family:arial;"><li><span style="font-weight: bold;">Lâminas</span> - estratos com espessura <1cm</li></ul><span style="font-family:arial;"> finas: 10mm - 0.5mm</span><br /><span style="font-family:arial;"> espessas: 0.5mm - 1cm</span><br /><br /><ul style="font-family:arial;"><li><span style="font-weight: bold;">Camadas</span> - estratos com espessura > 1cm</li></ul><br /><span style="font-family:arial;"> finas: 1-10cm</span><br /><span style="font-family:arial;"> média: 10-30cm</span><br /><span style="font-family:arial;"> espessas: 30cm-1m</span><br /><span style="font-family:arial;"> muito espessas: > 1m</span><br /><br /><br /><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKOBzqIeGQ2iXYXdPeVIHvIuxcQ-tPEZcrnaop31foJiJkHT_uf-dsbSiYOiKJtTwnL39XvEv9KuhmflIaNR9g3evISZcLbFv_yR3DiuxLx6G4Dteh-eoQdogOePRO0UsRcbAe2k9DmXLr/s1600-h/estrato7.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKOBzqIeGQ2iXYXdPeVIHvIuxcQ-tPEZcrnaop31foJiJkHT_uf-dsbSiYOiKJtTwnL39XvEv9KuhmflIaNR9g3evISZcLbFv_yR3DiuxLx6G4Dteh-eoQdogOePRO0UsRcbAe2k9DmXLr/s320/estrato7.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5253366009598346562" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-family:arial;">Estratificação planar numa sequência de margas e calcários margosos do Jurássico.</span><br /><span style="font-family:arial;">Local: Cabo Mondego, Figueira da Foz.</span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:arial;">Todavia a estratificação planar não é a única forma de os materias de origem sedimentar se apresentarem à superfície da terra. Chamamos Estruturas sedimentares à estratificação e a todas as outras superfícies formadas durante a deposição que as rochas sedimentares podem apresentar.</span><br /><br /><ul style="font-family:arial;"><li><span style="font-weight: bold;">Estratificação Cruzada</span> - Consiste em conjuntos de material estratificado, depositado pela água ou pelo vento, nos quais as lâminas estão dispostas com ângulos de até 35º em relação àhorizontal. As rochas que apresentam esta estrutura sedimentar normalmente têm um aspecto complexo resultado das rápidas mudanças de direcção do agente de transporte. Bastante comum em arenitos.</li></ul><br /><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAM4m7mV9e-Zd2GsDKiC-0BUNz6igfkEiK2nD9Sw_7NbeZy6_gCPZ_QT815rRHm_M6tlRR30Xx5_Re4lCPz36JWXqGDBOhCesmEQRk6PKUPIXbwn4pndNxyt8v8OADhkUvyavZO6c1WX4A/s1600-h/fdrsyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAM4m7mV9e-Zd2GsDKiC-0BUNz6igfkEiK2nD9Sw_7NbeZy6_gCPZ_QT815rRHm_M6tlRR30Xx5_Re4lCPz36JWXqGDBOhCesmEQRk6PKUPIXbwn4pndNxyt8v8OADhkUvyavZO6c1WX4A/s320/fdrsyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5253367032858783442" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:arial;">Esquema ilustrativo da estratificação cruzada. clique para ampliar</span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidYjGJpF5Sk2tvAANMmHqyv1ufhg_tWEyHymdMD0I-6ts00nyFEAnqFAvLr6CQVeT2VlbAftG_KIqhXsyq2tF2A810YofiRGc8ICAxODRPqjWGyFhvXJ7kHeXmLqBHL-L4bTiHiEeTmnVb/s1600-h/ss040rthhhhhhhhhhhhhhh.gif"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidYjGJpF5Sk2tvAANMmHqyv1ufhg_tWEyHymdMD0I-6ts00nyFEAnqFAvLr6CQVeT2VlbAftG_KIqhXsyq2tF2A810YofiRGc8ICAxODRPqjWGyFhvXJ7kHeXmLqBHL-L4bTiHiEeTmnVb/s320/ss040rthhhhhhhhhhhhhhh.gif" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5253367286877548642" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-family:arial;">Estratificação cruzada em arenito. Caso particular do vento. Bryce Canyon National Park, UT</span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><ul style="font-family:arial;"><li><span style="font-weight: bold;">Granoselecção</span> - É muito comum em sedimentos do talude marinho profundo depositados pelas correntes turbidíticas. Na granoselecção cada camada evolui desde grãos grossos na base até grãos finos no topo, indicando uma diminuição de intensidade da corrente que depositou os grãos ( à medida que a força diminui a corrente deixa de conseguir transportar grãos mais grossos). Um caso particular da granoselecção aparece quando ocorre uma <span style="font-weight: bold;">transgressão</span> marinha ou<span style="font-weight: bold;"> regressão marinha</span>. Imaginemos uma zona plataforma interna, um ambiente marinho pouco profundo. Nesta zona é provável que apareçam grãos grossos como calhaus e seixos pois os cursos de água e correntes têm força para os transportar a curtas distâncias. Quando ocorre a transgressão este ambiente passa a ambiente marinho profundo onde se deposita material da granulometria das areias e siltes. A sucessão sedimentar resultante é nem mais nem menos que uma granoselecção com calhaus e seixos em baixo, gradualmente diminuindo a granulometria até às areias e siltes. O contrário também acontece numa regressão marinha, ficando os grãos mais finos em baixo e os mais grossos por cima.</li></ul><br /><br /><ul style="font-family:arial;"><li><span style="font-weight: bold;">Bioturbações</span> - Muitas vezes nas rochas sedimentares a estratificação encontra-se quebrada por tubos aproximadamente cilíndricos de poucos centímetros de diâmetro, que se estendem verticalmente ao longo de muitas camadas. Estas estruturas são remanescentes de furos e túneis escavados por moluscos, vermes e muitos outros organismos marinhos que vivem no fundo do mar. Estas estruturas são também um critério muito importante no estuda do polaridade das rochas em que se encontram.</li></ul><br /><br /><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiThzwXvmIKePHoOZ0USt95H556Q65fjhGg3B0fx59ps6rsTFpgtQMLSVRy6oqdsv4ggFWep2MKFx3Nm1vKP5MSjg5u1aWEYEDm_fX_L7a-6Xx0CbK3b6toF5fzurmVGnvPhGAOcgB23okv/s1600-h/bioturbation_detail.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiThzwXvmIKePHoOZ0USt95H556Q65fjhGg3B0fx59ps6rsTFpgtQMLSVRy6oqdsv4ggFWep2MKFx3Nm1vKP5MSjg5u1aWEYEDm_fX_L7a-6Xx0CbK3b6toF5fzurmVGnvPhGAOcgB23okv/s320/bioturbation_detail.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5253367930220772274" border="0" /></a><br /><span style="font-family:arial;">Estruturas de bioturbação descobertas no leito</span><br /><span style="font-family:arial;">marinho a 6m de profundidade. Provavelmente</span><br /><span style="font-family:arial;">resultantes da actividade de pequenos crustáceos</span><br /><span style="font-family:arial;">(www.sheppeyfossils.com/images/)</span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><ul style="font-family:arial;"><li><span style="font-weight: bold;">Ripples</span> - Pequenas formas onduladas de perfil simétrico ou assimétrico que ocorrem em areias finas, sujeitas a corrente s de tracção unidireccionais, por exemplo, cursos de água. Ripplessimétricos são geralmente formados pela ondulação, já os assimétricos são geralmente formados pelo vento ou correntes. A maioria tem um ou dois cms de altura e são separadas por depressões amplas. São comuns nos ambientes costeiros modernos e fósseis, nas margens de lagos e no mar. Dão-nos indicação sobre o ambiente de deposição, profundidade da água, direcção de correntes e orientação de antigas costas.</li></ul><br /><br /><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3cKOW-aOBxrc4mFfsIsQQfp1MjX6G6V2-0BJ0XwVSJX4c1MLa0EpCpcIfodogwteFTidVUSZ_Bi4EBDHvXvvigPutEZlEne36g-GampupIGehu0Kcv-dD_cBf8MNgAbPcpW76eqS3D3kp/s1600-h/7L9822+ripples.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3cKOW-aOBxrc4mFfsIsQQfp1MjX6G6V2-0BJ0XwVSJX4c1MLa0EpCpcIfodogwteFTidVUSZ_Bi4EBDHvXvvigPutEZlEne36g-GampupIGehu0Kcv-dD_cBf8MNgAbPcpW76eqS3D3kp/s320/7L9822+ripples.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5253368227823066162" border="0" /></a><br /><br /><br /><span style="font-family:arial;">Ripples em arenito ( Pensilvânia)</span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><a style="font-family: arial;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHi18HvOZpYQQGt6KhiAyBEn4dUIgDS07xlLVKhYK_jwT5iQDMHNn7VAfNalpFYZlhav5cod3smLKRVrhU2X1jqAz3CD9HVSMJgUjAUzyxROxqO7t_QiTI_jkbqilUb7AvolGGvQTeCdsl/s1600-h/8l9533modernripples.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHi18HvOZpYQQGt6KhiAyBEn4dUIgDS07xlLVKhYK_jwT5iQDMHNn7VAfNalpFYZlhav5cod3smLKRVrhU2X1jqAz3CD9HVSMJgUjAUzyxROxqO7t_QiTI_jkbqilUb7AvolGGvQTeCdsl/s320/8l9533modernripples.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5253368586142294082" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:arial;">Ripples em areia ao longo de uma praia</span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Referências bibliográficas</span><br /><br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:arial;">Press, F ; Siever, R ; Grotzinger, J ; Jordan, T (2006) - Para entender a terra (4ª ed) - Porto Alegre: Bookman 2006</span></span>João Brissoshttp://www.blogger.com/profile/10782975361298765776noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4152183450392330105.post-15022992701045128872008-09-27T07:35:00.000-07:002008-11-11T10:41:07.554-08:00Estratigrafia e tempo geológico<div style="font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;"><br /><span style="font-size:100%;"><br /></span></span></div><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><br /></span><div style="font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">Pode definir-se estratigrafia como o ramo da geologia que trata do estudo e interpretação, da composição, natureza, génese e distribuição temporal e espacial das rochas assim como dos acontecimentos e fenómenos relacionados com elas.<br />O objectivo final desta ciência é fazer a geostória de uma região, ou caso isso seja possível alargá-la a um nível mais global, a partir da análise e interpretação das sucessões estratigráficas presentes nas bacias sedimentares. Para isso conta com o apoio de diversas outras ciências complementares, como a paleontologia, a sedimentologia e a biostratigrafia.<br />A paleontologia e a biostratigrafia estudam o conteúdo fossilífero que pode encontrar-se em alguns estratos e assim estabelecer uma idade relativa para essa camada de rocha, permitindo então correlações entre estratos da mesma idade. Já a sedimentologia procura descobrir que fácies e ambientes sedimentares ocorreram durante a formação de determinado conjunto estratigráfico.<br /><br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlw2vat4-tNw9OC8VGGPy8yVqtKb9WoMS57txG9kU48ee9HgNne9EoLLswR_hYKiL1ZagvleHI5esmeb1NrBSb4R_QwUfiIWNYN8oAjOlXn06VPbFWJh63Jj1Fhg_h__DrcXaXDGyIwNFq/s1600-h/evt_386_foto_1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5250715437929663074" style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlw2vat4-tNw9OC8VGGPy8yVqtKb9WoMS57txG9kU48ee9HgNne9EoLLswR_hYKiL1ZagvleHI5esmeb1NrBSb4R_QwUfiIWNYN8oAjOlXn06VPbFWJh63Jj1Fhg_h__DrcXaXDGyIwNFq/s320/evt_386_foto_1.jpg" border="0" /></a><br /><br />Esta imagem representa uma sucessão estratigráfica de rochas sedimentares presente na arriba fóssil da costa da caparica. Este tipo de fenómenos litológicos são um dos principais objectos de estudo da estratigrafia.<br /><br /><br /><br /><br /><br />Durante o tempo de vida da raça humana a terra parece perene e imutável do ponto de vista gelógico, excepto quando acontecem erupções vulcânicas ou sismos. Porém durante os seus 4600 M.A de vida o nosso planeta assistiu à formação de montanhas, formação de oceanos, destruição de continentes, etc. A escala do tempo dilata-se ao historiarmos o passado geológico e ainda mais se recuarmos aos começos da Terra e do Universo, onde os milhares de milhões de anos marcam as etapas percorridas com uma imprecisão que se esfuma nessa “eternidade”. No decurso das nossas vidas revemos sem dificuldade o nosso tempo, o dos avós e até o da História, mas é com esforço que abarcamos ou evocamos a vastidão do tempo geológico.<br /><br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJeXmMENQQZ-pV7aeOB4REtW7MchizK5kjZrQpOZLtnCuNggCeGoSPSdZoOxXjnwzMmP9fit-uRAp-W6dyr8NdGEIOqN9E8UGi4K9YXRXV89Jle706f3oTbuJXcjOT3AsvtOPUAFRKsjz_/s1600-h/image034.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5251787944388637122" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left; width: 241px; height: 177px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJeXmMENQQZ-pV7aeOB4REtW7MchizK5kjZrQpOZLtnCuNggCeGoSPSdZoOxXjnwzMmP9fit-uRAp-W6dyr8NdGEIOqN9E8UGi4K9YXRXV89Jle706f3oTbuJXcjOT3AsvtOPUAFRKsjz_/s320/image034.gif" border="0" height="219" width="289" /></a><br />Esquema que mostra as ocorrências no nosso planeta ao longo do tempo geológico. (clique para ampliar)<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Esta grande imensidão de tempo está subdividida em <em>eons </em>que são subdivididos em <em>eras </em>que são subdivididos em <em>períodos,</em> etc. As subdivisões continuam até ao <em>horizonte, </em>dependendo dos conhecimentos paleontológicos e estratigráficos. Efectivamente quanto mais se souber sobre as fácies sedimentares de um estrato ou conjunto de estratos mais fácil se torna descodificar a informação temporal nele contida.<br /><br />Uma <em>tabela cronostratigráfica </em>é a forma mais simples de representar as divisões cronoestratigráficas bem como os acontecimentos que tiveram lugar durante essas divisões. Este tipo de tabelas são uma ferramenta essencial para o trabalho do estratígrafo. As tabelas podem ser simples ou complexas. </span></div><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><br /><br /><br /></span><div style="font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">Algumas apresentam apenas os <em>eons </em>e as<em> eras </em>enquanto outras apresentam as divisões geocronológicas desde as faladas atrás, até mesmo ao horizonte (unidade geocronológica mais pequena e particular). As tabelas também podem apresentar as unidades cronostratigráficas que são unidades objectivas (relacionam as rochas com os intervalos de tempo) ao contrário das últimas que são unicamente temporais.<br /></span></div><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><br /></span><div style="font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><br /><br /></span></div><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><br /><br /></span><div style="font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirHWHJ5IJIe1JDRCOu40xqf0oN-_9-M-J2hUt16pyw6xfQhyphenhyphenCW9djfh6feVHodLd1it-Z5QGC6NdoCwjavC_l0M1biOGz46NzyoIjaFUSlAjdoNeYppkVnUxOBT3EfDzuNcTJZ_0K49So9/s1600-h/geoleras2.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5251796083900179618" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirHWHJ5IJIe1JDRCOu40xqf0oN-_9-M-J2hUt16pyw6xfQhyphenhyphenCW9djfh6feVHodLd1it-Z5QGC6NdoCwjavC_l0M1biOGz46NzyoIjaFUSlAjdoNeYppkVnUxOBT3EfDzuNcTJZ_0K49So9/s320/geoleras2.gif" border="0" /></a></span></div><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><br /></span><p style="font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5251796251111511954" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimPzS1izGAxxkUtVo9w_qrY_L51eopMs0zFnFGbN8_PMvHBaHOvzWxIjRSTEPK87ZF5s7xitfDsSdZk7T88dGicj8bFESsZv_xam_76uHEwQHXg-_jShuqz3EP4IOMdQqVh64pSDypsEBW/s320/HTerra.jpg" border="0" /><br />Exemplos de 2 tipos de tabelas cronostratigráficas. A da esquerda é mais simples e a da direita mais detalhada. (clique para ampliar)<br /></span></p><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><br /><br /></span><p style="font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">As unidades temporais (geocronológicas) são apenas uma de entre vários tipos que existem:</span></p><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><br /></span><p style="font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">Estratigráficas – materialização de conceitos conseguida através da observação e/ou dedução</span></p><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><br /></span><p style="font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">Litostratigráficas – unidades observáveis, materiais, com significado geográfico restrito. São constituídas por conjuntos litológicos que se representam consoante uma trama. <a href="http://moodle.fct.unl.pt/mod/forum/discuss.php?d=28946">(ANEXO: trama.pdf)</a></span></p><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><br /></span><p style="font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">Biostratigráficas – unidades observáveis, materiais, com grau de abstracção intermédio entre as lito e as cronoestratigráficas. Possuem um conteúdo fossílifero.</span></p><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><br /></span><p style="font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">Cronostratigráficas – unidades objectivas, com expressão geográfica global. Rochas formadas em todo o mundo durante determinado intervalo de tempo.</span></p><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><br /></span><p style="font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;">Geocronológicas – unidades abstractas, com expressão geográfica mundial. Intervalo de tempo durante o qual se formaram determinados conjuntos líticos.<br /></span></p><span style="font-size:85%;"><span style="font-size:100%;"><br /><br /><br /><br /><a style="font-family: arial;" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFFVn8ScnpScniuniSgqhcUUS0nSt2hGWazsSIYiM42NxZ3l_QNJnqPLgXtHoEU8Oh31oHjm5zEBvkVfbhJmF1xvTe0zdg_UVvSJ7Qge_lD8OrBabjFXENNabFcCPENJQusuz7JuqwhYqQ/s1600-h/Table2p.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5251842769580447586" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFFVn8ScnpScniuniSgqhcUUS0nSt2hGWazsSIYiM42NxZ3l_QNJnqPLgXtHoEU8Oh31oHjm5zEBvkVfbhJmF1xvTe0zdg_UVvSJ7Qge_lD8OrBabjFXENNabFcCPENJQusuz7JuqwhYqQ/s320/Table2p.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >Referências bibliográficas:</span><br /><br /></span></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:arial;">Press, F ; Siever, R ; Grotzinger, J ; Jordan, T (2006) - Para entender a terra (4ª ed) - Porto Alegre: Bookman 2006</span><br /></span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><br /><br /><span style="">O tempo geológico - http://domingos.home.sapo.pt/temp_geol_1.html</span><br /><br /><br />Galopim de Carvalho, A.M (2002) - O tempo em geologia, </span><span style=";font-family:arial;font-size:100%;" ><span style="">http://www.triplov.com/galopim/tempo.html</span></span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style=";font-family:verdana;font-size:100%;" > </span><br /></span>João Brissoshttp://www.blogger.com/profile/10782975361298765776noreply@blogger.com1